O fim da pensão por morte vitalícia prejudicará, anualmente, cerca de 55 mil viúvas ou viúvos de segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), segundo dados da Casa Civil e do Ministério da Previdência Social.
Anunciado pelo governo no apagar das luzes de 2014, o pacote de cortes de gastos da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff determina que a pensão só será vitalícia para a viúva que tem expectativa de vida de até 35 anos (hoje, quem tem 44 anos de idade ou mais).
Abaixo desse limite, a duração da pensão cai. Uma viúva com 21 anos de idade ou menos, por exemplo, terá o benefício por três anos.
A intenção do governo é acabar com a pensão-brotinho.
“Não é incomum jovens de 20 anos se casarem com idosos para ficarem com a pensão”, comenta o consultor Leonardo Rolim, ex-secretário de Políticas da Previdência.
“Às vezes, o idoso se casa com sua cuidadora para deixar o benefício para ela.”
Fonte: Agora
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