terça-feira, 21 de julho de 2015

Boxeador baiano perde de cubano e Brasil só tem quatro boxeadores 'vivos' no Pan

por Estadão Conteúdo
Boxeador baiano perde de cubano e Brasil só tem quatro boxeadores 'vivos' no Pan
Carlos Rocha (à esq.) foi derrotado por Andy Cruz. Foto: COB | Divulgação
O Brasil sonha em ganhar até cinco medalhas no boxe dos Jogos Olímpicos do ano que vem, mas, no Pan, não vai passar de quatro. Nesta segunda-feira, mais dois brasileiros foram eliminados, de forma que apenas quatro seguem vivos na disputa por medalhas. Por enquanto, só uma está garantida, porque o superpesado Rafael Lima estreou nas quartas de final e venceu a primeira luta. Caçula da delegação, o boxeador Carlos Rocha venceu um guatemalteco na estreia no peso galo, sábado, mas nesta segunda-feira acabou sendo presa fácil para o cubano Andy Cruz. Perdeu por decisão unânime dos árbitros. Dois dos três juízes viram vitória de Cruz nos três rounds. O outro ainda viu um assalto para o brasileiro. Mais cedo, a única brasileira no boxe feminino do Pan foi eliminada na estreia. Flávia Figueiredo teve azar no sorteio e logo de cara teve que enfrentar a norte-americana Claressa Shields, atual campeã olímpica e mundial do peso médio. Foi atropelada. No masculino, três brasileiros lutam nesta terça-feira pelas quartas de final. O meio-pesado Michel Borges enfrenta Albert Duran, da Venezuela. O meio-médio Roberto Queiroz pega Gabriel Maestre, também da Venezuela. Enquanto Joedison Teixeira, o Chocolate começa sua trajetória na categoria meio-médio ligeiro diante do mexicano Raul Curiel. Já na semifinal do superpesados, Rafael Lima vai ao ringue quinta, contra Edgar Muñoz Mota, mais um venezuelano.
Além de Carlos Rocha, o Brasil já teve outros dois atletas eliminados: o mosca Julião Neto, que perdeu de Eddi Barillas, da Guatemala, e o pesado Juan Nogueira, superado por Sammy Elmais, do Canadá.
O boxe brasileiro está muito desfalcado em Toronto. Robenilson de Jesus, Robson Conceição e Patrick Lourenço estão participando de uma liga semi-amadora da Federação Internacional de Boxe Amador (Fiba) e, por terem compromissos em datas próximas do Pré-Pan, foram proibidos de lutar a seletiva.
Como a seleção tem poucos atletas, a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) não tinha substitutos para levar ao Pré-Pan e ficou sem vaga em Toronto nas categorias mosca ligeiro e leve. A exceção foi Carlos Rocha, que foi à seletiva em substituição a Robenilson e se classificou para o Pan.

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