Fotos: José Carlos Matta/Ipac
O Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) definiu a Poligonal de Tombamento Estadual do município de Palmeiras, na Chapada Diamantina. O processo de tombamento municipal ocorre desde o ano de 1998 e considera critérios como originalidade, a importância histórica, o território identitário, o mérito e o valor. Os arquitetos do instituto, Lígia Larcher e José Carlos Matta, foram ao município na segunda quinzena de julho para fazer a definição e realizar vistorias para aprovação de projetos e obras, sobretudo o projeto intitulado 'Proposta de Recuperação das Fachadas' da Associação Beneficente, Cultural e Esportiva de Palmeiras. A poligonal de “Área de Proteção Rigorosa” da cidade inclui as ruas Barão do Rio Branco; Carlos Torres; 15 de Janeiro, até o número 81; Benjamin Constant, a partir do número 94; Coronel A. Afonso; Manoel Vitorino; 24 de Outubro; 13 de Maio; A. José Marcelino; Luiz Viana; Travessa Dr. José Gonçalves; as ruas do Campo de Futebol, paralela da Praça Dr. José Gonçalves; Rui Barbosa, até o encontro com a Rua Barão do Rio Branco.
A poligonal também considera as áreas adjacentes à área de proteção rigorosa. "Toda e qualquer intervenção nessas áreas deverá ser previamente submetida à análise e aprovação do Ipac, sob pena de multa, embargo e adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, inclusive responsabilização criminal", explica o diretor de Projetos do instituto, Hermano Queiroz. A proposta de recuperação de fachadas, alvo de vistorias do Ipac, tem como objetivo recuperar elementos das fachadas que foram descaracterizadas ao longo do tempo, como portas, janelas e coberturas, o que resultará também na recuperação do reboco e na repintura das fachadas. O projeto será financiado por meio das leis de incentivo à cultura e contará com a orientação técnica e fiscalização do Ipac.
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