segunda-feira, 15 de maio de 2017

Rodoviários irão atrasar saída de ônibus nesta terça

Os rodoviários fazem na manhã desta terça-feira (16) uma assembleia, atrasando a saída de ônibus em algumas garagens de Salvador. “Não serão todas as garagens”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, sem definir quantas – a capital tem entre 10 e 12. Nas garagens onde vão acontecer assembleias os ônibus só começarão sair a partir das 8h.O objetivo da assembleia é informar aos trabalhadores a posição dos empresários e convocar para assembleia decisiva, na quinta-feira (18), que vai decidir se haverá greve. Os rodoviários estão em estado de greve desde a semana passada. Houve uma reunião hoje à tarde com a Secretaria de Mobilidade (Semob). De acordo com Primo, os rodoviários estão “fazendo tudo” para evitar uma paralisação. “Se essa greve acontecer, será inteiramente culpa dos empresários”, diz. “Está na mão deles”.Amanhã acontece ainda uma reunião de conciliação com o Sindicato das Empresas de Transporte de Salvador (Setps) e o Ministério do Trabalho, na avenida Tancredo Neves. A intenção é ajudar as partes a chegarem a um acordo e evitar a paralisação.”Nossa luta é pela manutenção dos empregos dos cobradores que os empresários querem cortar. A proposta deles é também não pagar mais hora-extra e criar o banco de horas. A categoria não aceita”, diz o presidente Hélio Ferreira, falando de um possível corte de cobradores em algumas linhas nos finais de semana.Os rodoviários reivindicam 5% de aumento real, tíquete refeição de R$ 20, fim da dupla função de motorista – quando ele dirige e cobra passagem – e manutenção do cargo de cobrador em todas as linhas e horários. O diretor de relações do trabalho do Setps, Jorge Castro, diz que aguarda a reunião desta terça para conseguir dar andamento às negociações. “Será o primeiro encontro mediado, vamos ver se a gente consegue sair do impasse. Se não conseguir, tentar marcar uma nova negociação”, diz. “De proposta, não vamos falar agora, só depois da reunião com o Ministério do Trabalho”, acrescenta.
Correio*

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