sexta-feira, 24 de abril de 2015

Governo do Estado e servidores fecham acordo para reajuste salarial; APLB é contra

por Alexandre Galvão, com assessoria
Governo do Estado e servidores fecham acordo para reajuste salarial; APLB é contra
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e os servidores públicos do Estado fecharam um acordo para o reajusta salarial da classe. Segundo o acerto, o funcionalismo público receberá 6,41%. O projeto de lei já foi enviado, nesta sexta-feira (24), para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba). O pagamento será parcelado: 3,5%, retroativos a março, e 2,91% em novembro. Os servidores que permanecerão com vencimentos abaixo do salário mínimo, mesmo após a concessão dos 3,5%, sairão desta faixa no mês de novembro, quando receberão, além dos 2,91% previstos, um reajuste complementar de 2,43%, totalizando um ganho de 8,84%.O reajuste geral, que contempla o conjunto de servidores, cerca de 260 mil, representa um acréscimo na despesa de pessoal de 2015 do Estado de, aproximadamente, R$ 390 milhões. O acordo foi fechado após reunião com representantes da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) e de sindicatos de diversas categorias do funcionalismo. O secretário da Administração, Edelvino Góes, avalia que “este é um momento importante e valoroso, conseguimos em rodadas de discussões com os sindicatos onde a gente evidenciou as dificuldades financeiras deste ano e construímos uma proposta que garante a reposição da inflação do ano passado, de 6,41%, e também a garantia da manutenção das promoções e progressões, dos ganhos já assumidos. Isso vai na direção da nossa política de valorização do funcionalismo”. Professores e coordenadores em efetivo exercício têm assegurado, através da Lei 13.185, uma promoção extraordinária para junho deste ano, que propiciará um ganho médio de 8% aos professores e trará um impacto de R$ 122 milhões para a folha estadual. Contatado pelo Bahia Notícias, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Rui Oliveira, disse ser contra a proposta. "APLB é contra. Não concordamos com a decisão do governo e dos outros sindicatos. Hoje (nesta sexta), realizamos um ato com os professores e não sei o que eles debateram e nem como chegaram neste entendimento, pois eu estava com minha classe, na Praça da Piedade", afirmou, em entrevista ao BN.

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